Mais de uma morte de jornalista por dia. Como se já não bastasse a América Latina ser uma das regiões mais perigosas e violentas para o exercício do jornalismo, ela agora é a que registra mais casos de mortes de profissionais de imprensa pela COVID-19, segundo dados da Press Emblem Campaign (PEC).

 Infográfico: Júlio Lubianco

A organização sem fins lucrativos, sediada na Suíça, contabiliza até 16 de março 908 mortes de jornalistas pela COVID-19 em 70 países. Destas, 505 ocorreram em 18 países da América Latina. Ou seja, 55% do total. Desde o registro da primeira morte, a região tem uma média diária de 1,44 morte de jornalista. Só nas últimas duas semanas, foram somadas 21 mortes.

No Brasil, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicou em janeiro um dossiê detalhando as mortes de jornalistas pela COVID-19 no país. Apesar de já defasados, os dados indicaram um aceleramento do número de casos recentemente. No levantamento da Fenaj, 25% das mortes haviam ocorrido apenas no mês de janeiro de 2021. Com o agravamento da situação sanitária no Brasil, a tendência é piorar.

Confira a reportagem completa no site Latam Journalism Review  

Fotos: Fenaj