É a história real de uma garota judia de 13 anos, que ficou escondida com a família durante a ocupação nazista da Holanda. O nome dela era Annelies Marie Frank, nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha, e morreu em um campo de concentração, pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945
(Coleção de fotos: Anne Frank Stichting, Amesterdão / fotógrafo desconhecido)
Otto, o pai de Anne, sobreviveu à guerra. Ele foi libertado de Auschwitz pelos russos e, durante a sua longa viagem de volta para a Holanda, fica a saber que a sua esposa Edith morreu. Já na Holanda, fica a saber que suas filhas Anne e Margot também não sobreviveram.
Foi escondida, no último andar de um prédio, que Anne Frank escreveu durante mais de dois anos um dos registros mais detalhados do dia a dia daquela fase em que os nazistas, liderados por Hitler, espalharam o horror entre seus perseguidos.
O diário de Anne Frank torna-se mundialmente famoso
Os diários de Anne causam profunda impressão em Otto. Ele lê que Anne queria se tornar escritora ou jornalista e pretendia publicar as suas histórias sobre a vida no Anexo Secreto. Uns amigos convencem Otto a publicar o diário e a 25 de junho de 1947 é publicado Het Achterhuis (O Anexo Secreto), numa edição de 3000 exemplares. E não ficou por aí: o livro viria a ser traduzido para cerca de 70 línguas e adaptado para teatro e cinema. Pessoas de todo o mundo ficaram a conhecer a história de Anne e, em 1960, o esconderijo torna-se um museu: a Casa de Anne Frank. Otto continuou estreitamente envolvido com a Casa de Anne Frank e o museu até à sua morte, em 1980.
Ele esperava que os leitores do diário tomassem consciência dos perigos da discriminação, do racismo e do ódio contra os judeus.
Você pode conhecer mais sobre a história de Anne no site oficial
